terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Não é questão de opinião



O que estou tentando fazer aqui é evitar que se diga a maior tolice que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo: "Estou pronto para aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não posso aceitar a sua reivindicação de ter sido Deus". Essa é uma daquelas coisas que não podemos dizer. Um homem que não tivesse passado de homem e dissesse o que Jesus disse não poderia ser um grande mestre da moral. De duas uma: ou ele teria sido um lunático - do mesmo nível do homem que diz ser um ovo cozido - ou então poderia até ter sido o próprio Diabo. Você terá de fazer a sua escolha. Ou ele era e é o filho de Deus, ou então era um louco ou algo pior. Você poderia prendê-lo num manicômio, cuspir na cara dele ou matá-lo como a um demônio; ou então, poderia cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não me venha com essas bobagens paternalistas sobre ele ter sido um grande mestre humano. Ele não nos deixou escolha. E nem pretendia deixar.


C S Lewis


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