segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pronto para a surpresa?


O coração da Humanidade


Nossos corações parecem tão distantes do dEle. Ele é puro; somos gananciosos. Ele é pacificador; somos contenciosos. Ele tem um propósito; nós somos distraídos. Ele é agradável; somos irritantes. Ele é espiritual; somos materialistas. A distância entre nossos corações e o dEle parece imensa. Como podemos anelar ter o coração de Jesus?



Pronto para a surpresa? Você já tem. Você já possui o coração de Cristo. Por que está me olhando dessa forma? Eu mentiria para você? Se alguém está em Cristo, já possui o coração de Cristo. Uma das maiores, porém desapercebidas, promessas de Cristo é esta: se você entrega sua vida a Jesus, Ele entrega-se a si mesmo por você. Ele faz de seu coração a sua própria casa. Seria difícil ser mais sucinto do que Paulo: “Cristo vive em mim” (Gl 2.20).

Mesmo correndo o risco de ser repetitivo, permita-me sê-lo. Se você já entregou sua vida a Jesus, Jesus já habita em você. Ele já mudou, desfez suas malas e está pronto para transformá-lo “de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18). Paulo explica isso com estas palavras: “Mas por estranho que pareça, nós, cristãos, possuímos efetivamente dentro de nós uma dos próprios pensamentos e da mente de Cristo” (1Co 2.16, A Bíblia Viva).

Estranho é a palavra! Se eu tenho a mente de Cristo, por que ainda penso tão como eu? Se tenho o coração de Cristo por que ainda carrego as dificuldades de Max? Se Jesus habita em mim, por que ainda detesto os congestionamentos?

Parte da resposta é ilustrada em uma história sobre uma senhora que possuía uma pequena casa no litoral da Irlanda na virada do século. Ela era rica, porém econômica. Então as pessoas ficaram surpresas quando ela decidiu estar entre os primeiros que teriam eletricidade em sua casa.

Várias semanas após a instalação, um leitor de medição apareceu à porta. Ele perguntou se a eletricidade estava funcionando bem e ela respondeu que sim. “Estou intrigado, e gostaria que a senhora me explicasse uma coisa”, disse ele. “Seu medidor demonstra que a senhora quase não utiliza a eletricidade!”

“Certamente”, respondeu ela. “Todos os dias, quando o sol se põe, ligo minhas luzes tempo suficiente para acender meus candelabros; então eu as desligo”.

Ela possui eletricidade mas não a utiliza. Sua casa está conectada, porém permanece inalterada. Será que não cometemos o mesmo erro? Nós também – salvos, embora com o mesmo coração – estamos conectados, porém permanecemos inalterados. Confiando em Cristo para a salvação, mas resistindo à transformação. Nós ocasionalmente ligamos o interruptor, entretanto, na maior parte do tempo, optamos pelas sombras.

O que aconteceria se deixássemos as luzes ligadas? O que aconteceria se não apenas ligássemos a luz mas vivêssemos na luz? Que mudanças ocorreriam caso persistíssemos na tarefa de descansar no esplendor de Cristo?

Não duvide: Cristo possui planos ambiciosos para nós. O mesmo que salvou a sua alma anseia remodelar seu coração. Seu plano é nada  menos do que uma total transformação: “... para serem conforme a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). “... e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10).

Deus está pronto a moldar-nos à semelhança do Salvador. Devemos aceitar sua oferta? Eis minha sugestão. Vamos imaginar o que significa ser simplesmente como Jesus. Vamos nos aprofundar no coração de Cristo. [...], refletindo sobre sua intimidade com o Pai, admirando seu foco central, ponderando acerca de sua paciência. Como Ele perdoou? Quando Ele orou? O que o fez tão agradável? Por que Ele não desistiu? Precisamos estar “olhando para Jesus” (Hb 12.2). Talvez, ao vê-lo, possamos perceber em que podemos nos tornar.

Max Lucado – Simplesmente Como Jesus.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

é tão duro para essas criaturas perseverarem.




Sinais de atrito
(O Diabo recomenda que seu aprendiz use o tempo para desgastar uma alma)




O INIMIGO protegeu o paciente de você na primeira grande onda de tentações. Mas, se ele pelo menos 

pudesse ser mantido vivo, você teria o próprio tempo como seu aliado. Todos aqueles longos, chatos e 

monótonos anos de prosperidade ou adversidade da meia-idade representam uma excelente ocasião para se 

fazer campanha. Veja, é tão duro para essas criaturas perseverarem. A rotina da adversidade; a desilusão 

gradual de amores juvenis e de esperanças da juventude; o desespero silencioso (dificilmente sentido como 

sofrimento) de ficar eternamente tentando superar as tentações crônicas com as quais sempre temos 

conseguido derrotá-los; a monotonia que criamos na vida deles e o ressentimento pouco articulado com o 

qual nós lhe enviamos a responder a isso, tudo fornece oportunidades admiráveis de esgotar uma alma pelo 

atrito. Se, por outro lado, os tempos da meia-idade provarem-se prósperos, nosso posicionamento se 

mostrará ainda mais forte. A prosperidade "amarra" qualquer pessoa ao mundo. Ela passa a sentir que está 

"encontrando o seu lugar no mundo", enquanto, na verdade, é o mundo que está encontrando o seu lugar na 

pessoa. A sua reputação vai aumentando, o seu círculo de amizades cresce, atrelado ao seu senso de 

importância e a pressão crescente de trabalho cativante e agradável, e constroem no indivíduo um 

sentimento de que ele está realmente em casa nesse mundo - que é precisamente tudo o que ele queria. 

Você notará logo que os jovens, em geral, estão menos dispostos a morrer do que as pessoas de meia-idade e os velhos.


Cartas de um Diabo a seu Aprendiz - C S Lewis

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Nele não há pecado.


O coração de Cristo

O coração de Jesus era puro. O Salvador era adorado por milhares de pessoas, mas ainda assim contentava-se com uma vida simples. Ele recebeu o cuidado de mulheres (Lc 8.1-3) e nunca foi acusado de ter pensamentos impuros; foi desprezado por aqueles a quem criara, mas mostrou-se disposto a perdoá-lo antes mesmo que clamassem por misericórdia. Pedro, que viajou com Jesus durante três anos e meio, descreveu-o como um “cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.19). Após sua convivência com Jesus, João concluiu: “e nele não há pecado” (1 Jo 3.5).

Jesus possuía um coração sereno. Os discípulos inquietavam-se sobre a necessidade de alimentar a muitos, mas Jesus não. Ele agradeceu a Deus pelo problema. Os discípulos gritaram de medo durante a tempestade, Jesus não. Ele dormiu o tempo todo. Pedro puxou sua espada para lutar com os soldados, mas Jesus não. Ele levantou sua mão para curar. Seu coração estava em paz. Quando seus discípulos o abandonaram, Ele ficou amuado e quis voltar para casa? Quando Pedro o negou, Jesus perdeu a paciência? Quando os soldados cuspiram em sua face, soprou fogo neles? Nem pensar! Ele estava em paz. Ele os perdoou. Recusou-se a ser guiado pela vingança.

Também recusou-se a ser dirigido por qualquer outra coisa que não fosse seu chamado supremo. Havia um propósito em seu coração. A maioria das pessoas nada almejam em particular e é só isto que conseguem. Jesus possuía um único objetivo – salvar a humanidade dos seus pecados. Ele poderia resumir sua vida em uma única sentença: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Jesus estava tão concentrado em sua missão que soube quando dizer “Ainda não é chegado a minha hora” (Jo 19.30). Mas Ele não estava concentrado a ponto de se tornar inconveniente.

Ao contrário, como eram agradáveis seus pensamentos! As crianças não podiam resistir a Jesus. Ele encontrava beleza nos lírios, alegria na adoração e possibilidades nos problemas. Ele passava dias entre multidões de pessoas enfermas e ainda sentia pena delas. Ele passou mais de três décadas entre a sujeira e o lamaçal de nossos pecados e ainda enxergou beleza em nós a ponto de morrer por nossas transgressões.

Porém, o maior atributo de Jesus era este: seu coração era espiritual. Seus pensamentos refletiam um relacionamento íntimo com o Pai. “Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim”, afirmou Ele (Jo 14.11). seu primeiro sermão tem início com as palavras “O Espírito do Senhor é sobre mim” (Lc 4.18). Ele foi “conduzido pelo Espírito” (Mt 4.1) e “cheio do Espírito Santo” (Lc 4.14). Ele retornou do deserto “pela virtude do Espírito” (Lc 4.14).



Jesus recebeu suas instruções de Deus. Ele tinha o hábito de adorar (Lc 4.16). Era sua prática memorizar as Escrituras (Lc 4.4). Lucas diz que Jesus “retirava-se para os desertos e ali orava” (Lc 5.16). Seus momentos de oração o orientavam. Certa vez, ao retornar de um período de oração, Ele anunciou que era tempo de ir para outra cidade (Mc 1.38). Outro momento de oração resultou na escolha dos discípulos (Lc 6.12,13). Jesus era guiado por uma mão invisível. “Porque tudo quanto ele (Deus) faz, o Filho o faz igualmente” (Jo 5.19). No mesmo capítulo, Ele afirma: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo” (Jo 5.30).

O coração de Jesus era espiritual.

fonte: Simplesmente como Jesus - Max Lucado

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Deus o ama como você é...


Um coração como o Dele. II Parte.


Deus o ama como você é. Se pensa que seu amor por você seria maior se sua fé também fosse, não é verdade. Se acha que seu amor seria mais profundo se seus pensamentos também fossem assim, novo erro. Não confunda o amor de Deus com o amor humano. O amor humano sempre aumenta com o desempenho do outro e diminui com os erros. Isso não acontece com o amor de Deus. Ele o ama exatamente como você é. Citando o autor favorito de minha esposa:

“O amor de Deus nunca cessa. Nunca. Mesmo que o rejeitemos, ignoremos, desprezemos ou lhe obedeçamos. Ele não muda. Nosso mal não diminui seu amor. Nossa bondade não pode aumenta-lo. Nossa fé não pode conquista-lo tanto quanto nossa estupidez pode comprometê-lo. Deus não nos amará menos se falharmos ou formos bem sucedidos. O amor de Deus nunca cessa.”

Deus o ama como você é, mas se recusa a deixa-lo como está.

Quando minha filha Jenna era criança, eu costumava leva-la a um parque não muito longe de nosso apartamento. Certo dia, quando ela brincava em um quadrado de areia, um sorveteiro aproximou-se de nós. Eu comprei um sorvete para ela, então, quando me virei para entregar-lhe, vi que sua boca estava cheia de areia. Ela encheu de sujeira um local que eu planejava adoçar.



Será que eu a amava mesmo com a boca suja? Absolutamente. Ela deixou de ser minha filha por estar com sujeira em sua boca? É Claro que não. Iria eu permitir que ela ficasse com aquela sujeira em sua boca? Por quê? Porque eu a amo.

Deus faz o mesmo por nós. Ele nos segura sobre a fonte de águas limpas. “Cuspa a sujeira, querida”, adverte nosso Pai. “Tenho algo melhor para você”. Então Ele nos limpa de nossa sujeira: imoralidade, desonestidade, preconceito, amargura, ganância. Nós não gostamos da limpeza; algumas vezes até optamos pela sujeira ao invés do sorvete. “Posso comer sujeira se quiser!”, afirmamos e proclamamos. É verdade – podemos. Mas só temos a perder. Deus tem uma oferta melhor. Ele quer que sejamos simplesmente como Jesus.

Essa não é uma boa notícia? Você não está fadado à realidade presente. Não está condenado a ser um resmungão. Mesmo com preocupações diárias, você não precisa andar preocupado pelo resto de sua vida. E se for uma pessoa intolerante? Não precisa achar que vai morrer desse jeito.

De onde veio a ideia de que não pode mudar? De onde provém afirmações tais como “Minha natureza é ser uma pessoa preocupada” ou “Sempre serei pessimista. Eu sou assim mesmo” ou “Meu temperamento é ruim. Não consigo controlar minhas reações?” Quem disse? Será que faríamos as mesmas afirmações quanto a nossos corpos? “Faz parte de minha natureza ter uma perna quebrada. Não posso fazer nada a respeito”. Certamente que não. Procuramos ajuda quando nossos corpos funcionam mal. Não deveríamos faze o mesmo com nossos corações? Não deveríamos buscar ajuda para nossas atitudes amargas? Não podemos requerer tratamento para nossas tiradas egoístas? Certamente que podemos. Jesus pode mudar nossos corações. Ele deseja que tenhamos um coração como o seu.

Dá para imaginar uma oferta melhor?


Fonte: Simplesmente Como Jesus - Max Lucado

quarta-feira, 16 de maio de 2012

As prioridades dEle governando suas ações.


Um coração como o Dele


E se por um dia, Jesus fosse você?

E se, por vinte e quatro horas, Jesus acordasse em sua cama, calçasse seus sapatos e cumprisse a sua agenda? Seu chefe passasse a ser o chefe dEle? Com exceção de uma coisa, nada em sua vida mudaria. Sua saúde continuaria a mesma. Circunstâncias iguais, horário inalterados, problemas pendentes. Somente um detalhe modificado.

E se, durante um dia e uma noite, Jesus vivesse a sua vida com o coração dEle? Seu coração ganhasse um dia de folga e sua vida fosse dirigida segundo o coração de Cristo? As prioridades dEle governando suas ações. As paixões dEle guiando suas decisões. O amor de Jesus conduzindo seu comportamento.

Como você seria? As pessoas notariam alguma mudança? Sua família – será que veriam algo novo? Seus colegas de trabalho sentiriam a diferença? E os menos afortunados? Seriam tratados da mesma forma? E seus amigos? Perceberiam uma alegria maior? E quanto a seus inimigos? Receberiam mais misericórdia do coração de Jesus do que do seu?

E você? Como se sentiria? Que alterações esse transplante produziria em seu nível de estresse? Em suas mudanças de humor? Em seu temperamento? Você dormiria melhor? Veria o amanhecer diferente? E a morte? E os impostos? Haveria alguma chance de você precisar menos de aspirinas e tranquilizantes? E quanto a suas reações em congestionamentos de trânsito? (toquei num nervo exposto, certo?) Mai ainda, você continuaria com os mesmos hábitos?

Você daria continuidade aos planos projetados para as próximas vinte e quatro horas? Pare e pense em sua agenda. Obrigações. Compromissos. Passeios. Reuniões. Alguma coisa mudaria se Jesus tomasse o seu lugar?

Continue pensando nisso. Ajuste as lentes da sua imaginação até ter uma imagem clara de Jesus dirigindo sua vida, então tire a foto. O que você vê é o desejo de Deus. Ele quer que haja em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fl 2.5).

O plano de Deus para você é nada menos do que um novo coração. Se você fosse um carro, Deus controlaria seu motor. Se fosse um computador, Deus controlaria seu software e o disco rígido. Caso fosse um avião, Ele se sentaria na cabine do piloto. Mas como você é uma pessoa, Deus quer trocar seu coração.



“E vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.23,24).

Deus deseja que você seja assim como Jesus. Ele quer que você tanha um coração como o dEle.

Vou arriscar a dizer algo. É perigoso resumir grandes verdades em apenas uma afirmação, mas vou tentar. Se uma sentença ou duas pudessem captar o desejo de Deus para cada um de nós, seria mais ou menos assim:

Deus o ama como você é, mas se recusa a deixa-lo desse jeito. Ele quer que você seja simplesmente como Jesus.


Fonte: Simplesmente como Jesus - Max Lucado - Editora CPAD

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Esse é o desejo de Deus...


        Meu escritório está diferente. Há alguns meses estas paredes eram brancas. Agora são verdes. Estas janelas tinham cortinas; hoje são protegidas por venezianas. Minha cadeira costumava ficar em cima de um tapete marrom, mas ele foi trocado por um branco. Sinceramente, a cor do carpete não me incomodava. Tampouco a cor da parede ou as cortinas. A meu ver, a sala parecia ótima.

        Porém, minha esposa não era da mesma opinião. Denalyn adora redecorar. Ou melhor, ela precisa decorar. Ela não consegue deixar o interior de uma casa “imexível” tanto quanto um artista não consegue deixar de pintar uma tela ou um músico de executar uma canção.

        Felizmente, ela se limita às nossas coisas. Ela não muda a mobília do quarto de hotel ou reorganiza a arrumação dos quadros na casa dos amigos. (Embora fique tentada) Ela apenas reforma as nossas coisas. Para Denalyn, ter uma casa não é suficiente; ela precisa modificar a casa.

        Quanto a mim, estou contente com minha casa. Meus gostos são, como diria, menos sofisticados. A meu ver, a poltrona e a geladeira não saem de moda. Comprar uma casa é a tarefa mais difícil para mim. Uma vez completa a transação e a casa comprada, estou pronto para me mudar e descansar.

        Isso não se aplica a ela. Quando a tinta começa a secar, ela começa a mudar e rearrumar. Fico imaginando se ela não herdou essa característica de seu Pai, o Pai celestial. Observe que a forma como Denalyn vê a casa é igual à que Deus vê a vida.

        Deus adora decorar. E Ele precisa decorar. Deixe que Ele habite tempo suficiente em um coração, a o mesmo começará a mudar. Retratos de dor serão substituídos por paisagens de graça. Muros de raiva serão demolidos e fundações vacilantes restauradas. Deus não consegue deixar uma vida sem transformação, assim como uma mãe não consegue deixar de enxugar a lágrima de um filho.

        O fato de você pertencer a Ele não é suficiente; Ele deseja transformar o seu ser. Enquanto estamos satisfeitos com uma bela poltrona e uma geladeira, Ele se recusa a se conformar com qualquer habitação menor que um palácio. Além do mais, esta é sua casa. Nenhum investimento é poupado. Não há corte de gastos. “E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação do seu poder” (Ef 1.19).

        Isso explica o porquê de algum desconforto em sua vida. Remodelar o coração não é sempre agradável. Não nos opomos quando o Carpinteiro adiciona algumas prateleiras, mas Ele é conhecido pelo modo como desbasta as peças de madeira. Ele tem grandes aspirações para você. Deus quer fazer uma restauração completa. Ele não irá parar até que tenha terminado. E não terá encerrado até termos sido modelados “ à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).

        Nosso criador está nos refazendo à imagem de Cristo. Ele deseja que sejamos simplesmente como Jesus. Esse é o desejo de Deus [...].



Fonte: Simplesmente Como Jesus - Max Lucado
        

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Uma mãe honrada.

   Maria de Nazaré


   Nenhum outro ser foi mais íntimo de Jesus na terra do que sua mãe, Maria. Todos os evangelhos e o livro de Atos falam sobre ela como uma mulher preparada de modo especial para participar da vida de seu Filho na terra. Como mãe, ela é igual a qualquer uma de nós, mas foi mais abençoada do qualquer outra mulher por ser a mãe de nosso Senhor.

   Mateus apresenta Maria de Nazaré como a esposa prometida de José, um homem "Justo" (Mt 1.19). Quando o anjo Gabriel apareceu anunciando o futuro nascimento de Jesus (Lc 1.26-28), a resposta de Maria revelou sua perfeita compreensão das Escrituras e sua disposição de obedecer a Deus.

   A ideia assustadora de entregar seu corpo virgem como instrumento para a operação do Espírito Santo podia muito bem ser mal compreendida, mas a confiança irrestrita de Maria agradou o coração de Deus (Lc 1.38). Embora a notícia fosse arrasadora, ela se submeteu com alegria à tarefa que lhe foi atribuída. Seu cântico de louvor (Lc 1.46-55) descreve um coração perspicaz, transbordante de exaltação ao seu Senhor.

   Contudo, o discernimento espiritual de Maria estava sempre entrelaçado com seus sobressaltos, como quando, aos doze anos, Jesus se desgarrou da família, ao voltarem de Jerusalém (Lc 2.41-50), ou quando acabou o vinho no banquete de casamento (Jo 2.1-12), ou quando algo lhe dizia respeito durante o ministério dele (Mc 6.2-3; Lc 8.19), ou quando teve de assistir ao horror da crucificação. Mas Jesus sempre respondeu amorosamente às inquietações de sua mãe e, antes de morrer, teve um último gesto de ternura, ao deixá-la aos cuidados de João (Jo 19.25-27).

   Maria e José tiveram outros filhos. Ela, provavelmente, tenha ficado viúva logo cedo, mas isso não impediu que resplandecesse como esposa e mãe dedicada. As aparições públicas de Maria aos pés da cruz (Jo 19.25) e orando após a ascensão do Senhor (At 1.12-14) mostraram ao mundo a sua coragem, e fizeram com que fosse marcada como "um dos seguidores dele", o que a tornava alvo da perseguição juntamente com os discípulos.



   A desconhecida donzela da desprezada cidade de Nazaré da Galiléia (veja Jo 1.46) ilustra para sempre a natureza básica da feminilidade: transmitir à geração seguinte a mensagem da fidelidade de Deus, seja na criação de seus próprios filhos ou desempenhando a tarefa de prover alimento espiritual além do círculo familiar. Maria não foi apenas a mulher que Deus escolheu, por sua soberana vontade, para dar à luz o Cristo Menino, mas foi também uma humilde e devotada seguidora do Messias.


Fonte: Bíblia da Mulher - Editora Mundo Cristão - pág 1249

segunda-feira, 7 de maio de 2012

No deserto... na aflição...




Te vejo
PG


Te vejo nos momentos de dor
Te vejo na noite
Quando na vida o sol se põe
Tu és a luz


Te vejo num sorriso e no amor
Te vejo em meus planos
Vejo tuas mãos guiando-me
Sempre és fiel!


Sinto teu abraço e teu carinho
Tu és fiel e não há razão
Pra duvidar do teu coração
Sinto tuas mãos sobre mim
Sinto a amor e posso ouvir
Tuas palavras e tua voz
Tu és fiel


Te vejo no deserto
E na aflição
Te vejo no vale
Vejo tuas mãos cobrindo o sol
Guardando-me


Te vejo em cada passo que dou
Te vejo em meus planos
Vejo tuas mãos guiando-me
Sempre és fiel



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cresça na graça e na obediência



Guardando os Mandamentos


"E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos." 1João 1.23





Neste mundo, só conhecemos a personalidade de alguém se observarmos e analisarmos seus ideais e o seu modo de pensar, falar, agir e relacionar-se.

Espiritualmente, só podemos conhecer a Deus se estreitarmos nossos laços de comunhão com Ele por meio da oração, da consagração, da leitura da Palavra e da obediência a esta. Só assim, constataremos que os princípios são verdadeiros e cumprem-se em nossa vida. Só assim provaremos e veremos que o Senhor é bom (Salmos 34.8). 

Jesus disse: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele (João 14.21).

Para colocar esses preceitos em prática, é preciso reconhecer o grande amor de Deus por nós e amar o Pai acima de todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (Mateus 22.36-39). É necessário exercitar o amor, liberar o perdão, procurar estar unido com seus irmãos em Cristo, seguir pelo caminho iluminado pelo Pai e ser guiado pelo Espírito Santo.

Aproveite este dia para se aprofundar mais e mais no conhecimento de Deus, crescendo na graça e na obediência ás Escrituras Sagradas.


Fonte: Palavra de Vitória - Silas Malafaia - Editora Central Gospel

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ajudando outros a se ajudarem...



Aconselhamento




Ajudando outros a se ajudarem


Os seres humanos foram criados por Deus com necessidades físicas, emocionais, intelectuais, psicológicas e espirituais. Deus está pronto e apto para supri-las todas (Fp 4.19). Nós encontramos a ajuda dele na oração, estudo da Palavra, orientação do Espírito Santo (gr. parakletos, "consolador", lit. "que anda ao lado") e no conselho de pessoas piedosas e sábias - familiares, amigos ou profissionais.

Deus pode atender a uma necessidade por meio de uma pessoa ou "voluntário"de alguma organização ou instituição ou, ainda, por meio de circunstâncias específicas. Quando precisarmos tomar decisões importantes ou radicais, faremos bem em procurar o conselho de cristãos experientes e sábios (Pv 11.14).

Quando as necessidades da vida não são atendidas de maneira eficaz e adequada, surge a angústia mental. Quando angústia resulta em grave interrupção das atividades diárias ou em danos aos relacionamentos, o aconselhamento torna-se necessário. Buscar conselho bíblico, muitas vezes, é útil e não deve causar vergonha ou constrangimento. O aconselhamento cristão proporciona cura, integração, equilíbrio e inteireza ao indivíduo por meio de diversos métodos, mas é sempre marcado pela confiança no Senhor como o grande médico. Jesus assegurou aos seus seguidores a presença interior do Espírito Santo, o Consolador, o Ajudador, o Conselheiro que habita em todo o cristão (Jo 16.13).


Fonte: Bíblia de Mulher - Editora Mundo Cristão