sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A dupla, o grupo e o abismo


Você e eu já ouvimos a mesma história: uma mãe aflita chora desesperada pelo filho, ou filha que está se perdendo por causa de um amigo, ou de uma amiga. Tudo começou sem problemas, parecia uma amizade inocente, mas agora está muito, muito ruim! As discussões constantes, a rebeldia, o abandono do lar.

Por mais que “o mundo moderno” diga que isso é um fato que devemos nos acostumar, não é nada fácil para esposas, mães, parentes aceitarem que alguém veio para o centro da intimidade familiar e desnorteou completamente a escala de valores e roubou um ente querido, levando-o para a mais terrível escuridão!

Às vezes foi alguém que chegou e influenciou o seu filho. Tornando-se a dupla da cerveja, da farra noturna, do futebol que acaba em orgias e traições. Ou, às vezes, é um grupo de amigos do serviço, da faculdade, do bairro que levou seu marido, sua esposa e seu irmão em Cristo.

Quando as primeiras discussões começam, acreditamos que com gritos, com castigos, com conselhos e até tratamento psicológico poderemos resolver as coisas. Mas a batalha se trava e se revela incrivelmente pesada e sofrida, com ferimentos na alma, sentimentos e corpo. O abismo tenta engolir tudo o que construímos.

Por mais que tudo possa parecer lógico e palpável, com a ciência discutindo comportamentos e explicando sistematicamente o porque das coisas, parece que certas situações são fora do normal. Coisas que mais parecem vindas do inferno. Comportamentos que antes de serem doentios, são diabólicos. Atitudes que fogem da personalidade original das pessoas. Parece que algo horrível está por traz, ditando as regras e influenciando tudo.

Não é preciso estar num meio religioso, ou espiritualista para perceber que algo sobrenatural está roubando nossas vidas e nossas famílias; tirando dos filhos, dos maridos e das esposas valores preciosos. Um número cada vez maior de pessoas, em todas as classes sociais, em qualquer tipo de religião e em qualquer parte do planeta, sabe que lutam e batalham contra algo maior que suas forças.

A Bíblia explica que o mal existe e possui uma organização espiritual distinta com meios, planos e objetivos de destruição. Mas a Bíblia explica, também, que Jesus quando morreu na cruz, pagou a nossa dívida e venceu completamente o reino espiritual da maldade. Portanto, somos vencedores quando usamos o nome de Cristo com poder contra nossos inimigos espirituais. Então por que ainda o mal parece vencer? Por que ainda continuamos perdendo? A resposta é clara: porque de alguma forma damos concessões. Porque deixamos que o mal ache caminhos e meios para penetrar. Quando isso acontece? Quando nos tornamos egoístas, cuidando mais da vida material e esquecendo da espiritual. Quando nos tornamos incrivelmente religiosos e ignoramos que o Diabo também crê que Deus existe. Quando não queremos abandonar nossos pecados, lançando sobre nossos filhos e família o peso da maldade e da maldição! Queremos nossas esposas de volta, nossos maridos, nossos parentes e filhos, mas não queremos dar a eles um ambiente de amor, retratação de culpa e arrependimento de nossas atitudes. E pior: enfrentamos o sobrenatural com armas judiciais, terrenas, armas científicas, tratamentos médicos e atitudes que não farão nenhum demônio temer e recuar.

Para o ódio existe o amor; para o desespero, esperança. Para os erros, perdão; para o Diabo, o nome poderoso de JESUS CRISTO, o Deus dos deuses, o nome que é sobre todo o nome! Nenhum abismo é escuro demais que não possa ser iluminado pela graça de Deus. Por mais tempo que leve, por mais incrível e impossível que possa parecer, use a fé em vez da lógica e a incessante oração como arma. Você verá voltar tudo o que lhe foi roubado e retirado. E sempre busque ajuda de pessoas mais experientes como conselheiros espirituais! Não lute sozinho quando perceber que algo está fora de seus próprios limites. É preciso unirmos contra tudo o que está acontecendo, não aceitando jamais.


 
Anderson Rogério de Souza
Membro da Igreja Batista do Barreiro – Contagem (MG).
Colaborador do portal Lagoinha.com.

Nenhum comentário:

Postar um comentário